Em um artigo, escrito no dia 21 de abril de 2011 pelo Marcos Dias em seu blog, ele reflete sobre a situação de pobreza na cidade de João Pessoa e avalia a gestão do prefeito Luciano Agra.
No artigo que escreveu no dia 21 de abril, Marcos Dias abre uma série de questionamentos, começando pela crise da habitação popular. Ele pergunta: “Já imaginou estas questões: Que milhares de pessoas, sequer dispõem de uma casa por mais humilde que seja”?
Sobre a cidade de João Pessoa, Marcos Dias reconhece que a gestão de Agra tem realizado algumas obras, mas lamenta que a prioridade não foque o benefício das pessoas que vivem nas favelas e mais precisam. Ele escreveu; “Já imaginou estas questões: Que embora nossa cidade tenha ficado mais bonita com algumas obras realizadas, muito deixou de se fazer, e exatamente por esse “embelezamento”, as reais necessidades da população deixou de ser feita, principalmente as da que residem na periferia ou nas favelas”?
Para Marcos Dias, as ações da prefeitura não têm a intenção de resolver definitivamente os problemas. “Determinadas iniciativas só são tomadas e de forma paliativa, quando o caos já está instalado, mesmo sabendo que o caos existe, e virá à tona no período de chuvas, já que todo ano acontece, e pelas medidas serem paliativas, tornará a se repetir”, disse Marcos Dias.
O cuidado do poder público com as crianças, os jovens e idosos não atingem aos que estão na pobreza e no calor do sofrimento humano. Assim reflete Marcos Dias, que lamenta: “Crianças, jovens, adultos e idosos padecem na rua, vulnerável a toda sorte de violência, perambulando, passando fome, sofrendo agressões psicológicas, físicas, humilhações, dormindo ao relento, tendo como cama papelão e como cobertor folhas de jornal”.
Em sua reflexão do feriado da Semana Santa, Marcos Dias acha que os políticos não estão cumprindo o seu papel de lutar pela defesa das causas populares. E revela os reais interesses de muitos desses políticos: “Gestores e parlamentares só pensam em seus próprios interesses, no poder, nas vantagens e em obras mirabolantes”, denuncia, com a força do protesto de seu artigo.
De acordo com Marcos Dias, gestores e parlamentares, não dão sinal de que mudarão de comportamento. Ele também escreveu: “Estes últimos continuam praticando atos ilícitos, guardando dentro dos colchões os recursos necessários para no momento oportuno utilizarem para se perpetuarem no poder?”
Antes de concluir o seu artigo, Marcos Dias renova a confiança no futuro. Ele diz: “Resta-nos ter esperança” e acrescenta: devemos “continuarmos a lutar, nos contrapondo ao poder instalado, até que ele mude suas práticas, ou então, mude de poder, para que se aja diferente.”
Ao retomar o debate sobre a situação em João Pessoa, Marcos Dias reconhece: “Se no centro da cidade, onde, milhares de pessoas trafegam, seja a pé ou de carro, o caos está instalado, deixando a opinião pública de orelhas levantadas quanto ao gestor público, refletindo na hora de votar, imaginem em lugares remotos, onde, apenas os que vivem aquela realidade é que sabe o que vivencia.”